A depressão pós-parto (DPP) é uma condição que afeta de 10 a 20% das mulheres nos primeiros meses após darem à luz. Ela se caracteriza por episódios depressivos de intensidade variada, que começam com sintomas pouco específicos, como tristeza, ansiedade e falta de energia. A DPP afeta todo o núcleo familiar, principalmente nos seis primeiros meses de vida da criança, gerando impactos nas relações sociais e no desenvolvimento do bebê.
É importante reforçar que a depressão pós-parto é um diagnóstico muito mais complexo do que “alterações de humor”. Ela pode se estender por até dois anos após o parto e deflagrar condições psiquiátricas mais complexas, como o transtorno de bipolaridade. Dessa forma, é fundamental ter um olhar atento às puérperas, que podem encontrar na Homeopatia uma alternativa para lidar com esse desafio desde o início da gestação.
Quais são os fatores de risco para depressão pós-parto?
Atualmente, alguns fatores estão reconhecidamente associados a um maior risco de as mulheres desenvolverem depressão pós-parto:
- História pregressa de DPP;
- Depressão na gestação;
- Cesariana de emergência;
- Estresse constante no cuidado ao filho;
- Ansiedade pré-natal;
- Falta de suporte social.
Os efeitos da depressão pós-parto para a mãe e o bebê
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a depressão pós-parto tem efeitos significativos na saúde e bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. Por isso, mulheres com fatores de risco para a condição devem buscar formas de prevenir a depressão pós-parto. A Homeopatia ajuda a restabelecer o equilíbrio da mente com o corpo e pode ser utilizada ainda na gestação. Encontrar o reequilíbrio é importante para a mãe, uma vez que a DPP pode interferir no vínculo com o bebê, dificultar o cuidado com o recém-nascido e afetar negativamente sua qualidade de vida.
Além disso, a depressão pós-parto não tratada aumenta o risco de desenvolver depressão crônica ou outros transtornos de saúde mental. Já para o bebê, a depressão pós-parto da mãe pode impactar no seu desenvolvimento emocional, cognitivo e social, pois há mais chances de a mulher parar com a amamentação e passar a ter dificuldades de interpretar as necessidades da criança.
Vale destacar, também, que essa condição está relacionada a um maior risco para crianças e adolescentes desenvolverem transtornos psiquiátricos ao longo da vida. Por isso, a depressão pós-parto deve ser tratada com seriedade, sendo função dos familiares e equipes médicas fornecer o apoio necessário, além de abordagens psiquiátricas, psicoterapêuticas e o uso de medicações tradicionais e homeopáticas para ajudar no tratamento.
Como a Homeopatia pode ajudar na depressão pós-parto?
A Homeopatia é uma especialidade médica muito ligada ao equilíbrio mental e à capacidade de cura do corpo, pois seus tratamentos são prescritos de acordo com a individualidade do paciente e a totalidade de seus sintomas. Nesse sentido, a Homeopatia considera os sintomas da mulher durante todo o período de depressão pós-parto, bem como sua realidade social, seus relacionamentos e a forma como a condição interfere em seu corpo.
Dessa forma, os remédios homeopáticos, que são altamente diluídos e produzidos com substâncias naturais, podem ajudar a aliviar os sintomas de forma suave e sem os efeitos colaterais dos medicamentos convencionais – mesmo durante a gestação e o puerpério. É importante, porém, que os profissionais de saúde responsáveis pelo tratamento da mulher com depressão pós-parto estejam cientes de todas as medicações que ela está tomando para avaliar a interação entre elas e propor sempre a melhor abordagem terapêutica.
Ou seja, a Homeopatia é uma especialidade médica que estimula o equilíbrio emocional e físico da mulher, ajudando-a a se recuperar mais rapidamente e a se sentir mais fortalecida para cuidar de si mesma e de seu bebê.