Um pouco da história da Homeopatia!
Quando Hahnemann apresentou, em 1796, o artigo intitulado “Ensaio sobre um novo princípio para descobrir as virtudes curativas das substâncias medicinais” nasceu a Homeopatia.
Essa trajetória tem início quando Hahnemann decide experimentar em si mesmo a substância quina – de nome científico Cinchona officinalis, usada até hoje no tratamento da malária. Ele já não exercia sua profissão por estar desiludido com a medicina da época, que pouco tinha a oferecer para o tratamento das enfermidades. Ao traduzir um texto de Cullen sobre a ação da quina, Hahnemann discordou do autor e deu início à sua investigação ingerindo a droga duas vezes ao dia, por alguns dias.
Após a ingestão da substância, ele percebeu que começava a apresentar sintomas similares aos que uma pessoa acometida pela malária normalmente apresenta. Duas a três horas depois tudo voltava ao normal, se ele não ingerisse novamente a quina e não sentiria mais nada. A partir dali muitas descobertas aconteceram e por fim, uma nova forma de abordagem dos processos de adoecimento passa a ser utilizada, a Homeopatia.
Conceitos da Homeopatia!
Ao se falar sobre Homeopatia é necessário repensar o conceito de saúde e doença. Hahnemann, apoiado no pensamento vitalista, partia do pressuposto que o ser humano era composto por 3 elementos. Uma parte material, o corpo físico, e duas partes imateriais, o espírito e a energia vital. Na visão vitalista, é a energia vital é o que controla, mantêm o corpo em equilíbrio e qualquer alteração nessa força interna se traduz em doença, seja ela física ou mental. Esse adoecimento se dará de acordo com as características individuais e as predisposições de cada indivíduo.
O tratamento homeopático visa ajudar o corpo a ter de volta o equilíbrio interno perdido por qualquer razão que possa vir a acometer uma pessoa. Assim sendo, não é errado afirmar que a Homeopatia pode atuar em qualquer doença. E realmente isso é verdade. Aqui, é necessário destacar que situações que exigem procedimento cirúrgico não estão sendo consideradas.
Doenças tratadas com a Homeopatia !
A Homeopatia pode ser usada como tratamento único em alguns casos e em outros pode estar presente como adjuvante. Em algumas situações já está mais difundido o papel do tratamento homeopático. São elas:
- Quadros alérgicos – como rinites, sinusites, dermatites;
- Quadros inflamatórios e/ou infecciosos de repetição – como otites, amigdalites, cistites;
- Alterações comportamentais – como ansiedade, síndrome do pânico, depressão, insônia;
- Problemas da infância – como terror noturno, alterações do desenvolvimento, dificuldades de aprendizado;
- Alterações gastrointestinais – como gastrite, diarreia, constipação.
Entretanto, existem outras condições em que a ação da Homeopatia ainda não é tão conhecida. Por exemplo, durante tratamentos de câncer, a Homeopatia pode ajudar e diminuir os efeitos colaterais dos medicamentos. Antes e/ou após procedimentos cirúrgicos, ela pode ajudar no processo de cicatrização, e ainda, em doenças degenerativas e terminais, esta pode melhorar a qualidade de vida do paciente.
Nas doenças crônicas o papel da Homeopatia pode ser no sentido de possibilitar uma diminuição no número de medicamentos alopáticos utilizados, ao contribuir para o equilíbrio do paciente. O tratamento conjunto homeopático e alopático pode ocorrer normalmente sem prejuízos para o paciente.
Tratamento individualizado e integral
Ao se considerar a doença como decorrente de uma alteração da energia vital, um ponto crucial é a individualidade. Cada indivíduo adoece de acordo com suas próprias características. O desequilíbrio interno é consequência de coisas que afetam individualmente cada ser humano. Pensando nisso, é esse olhar individualizado permite que o quadro de cada paciente seja visto integralmente. O objetivo do tratamento homeopático é tratar o doente e não a doença.
Agende sua consulta homeopática!
Hoje falamos um pouco mais sobre a Homeopatia. Ficou alguma dúvida? Agende sua consulta e não deixe de nos acompanhar através do nosso site e nas mídias sociais.