O fibroedema gelóide, popularmente conhecido como “celulite”, está entre os maiores incômodos estéticos das mulheres – já que, graças ao calor típico do nosso clima tropical, saias, shorts e vestidos curtos são as peças que dominam o guarda-roupa das brasileiras. Essa condição é bem popular entre o gênero, afetando cerca de 95% das mulheres após a puberdade. Embora seja mais rara em pacientes homens, ela pode aparecer em casos de desequilíbrio hormonal ou intensa predisposição genética.


A celulite é caracterizada pelo depósito de gordura sob a pele, que tem como consequência estética o chamado efeito “casca de laranja”, o aspecto ondulado da epiderme. Esse acúmulo tende a ocorrer nas áreas onde a gordura está sob a influência do estrógeno (hormônio feminino), como nos quadris, coxas e nádegas – podendo ser, também, observada nas mamas, parte inferior do abdome, braços e nuca. Grosso modo, ela pode ocorrer em quaisquer áreas onde é observado o padrão feminino de deposição de gordura.


É comum associarmos o aparecimento da celulite à obesidade ou ao excesso de peso – entretanto, ambos as condições não são necessárias para a sua existência, já que é possível identificarmos o acúmulo de gordura em mulheres consideradas magras e até mesmo abaixo do peso. A verdade é que as causas da celulite são pouco estudadas e, por isso, existem inúmeras suposições não comprovadas. Os fatores predisponentes podem ser a hereditariedade, problemas circulatórios e alterações hormonais. Outros fatores que podem agravar o quadro estão relacionados ao estilo de vida do paciente, como a má alimentação (excesso de açúcares e carboidratos), o sedentarismo, a tensão emocional e o excesso de toxinas no organismo.


Por ser de origem multifatorial, os tratamentos combinados têm mostrado melhores resultados do que procedimentos isolados. Existem, no mercado, tratamentos tópicos capazes de amenizar a flacidez e garantir mais firmeza ao local afetado. Entretanto, os procedimentos estéticos podem ser considerados mais eficazes quando utilizados sob acompanhamento profissional.


As técnicas mais utilizadas para o tratamento da celulite são a Radiofrequência e o Ultrassom. No primeiro método, é utilizado um aparelho que emite correntes de alta frequência em calor, aquecendo as camadas da pele e estimulando a produção de colágeno. Já o Ultrassom consiste em um aquecimento de regiões focais da pele de acordo com o feixe de energia, tendo como consequência principal a melhora da flacidez. Agende sua consulta e descubra a melhor estratégia de tratamento para suas condições!