Perder peso é um desejo de boa parte dos brasileiros na atualidade. Dietas, exercícios físicos, ingestão de suplementos e vitaminas… cada um encontra seu jeito de perder os quilinhos extras – e, com acompanhamento médico e responsabilidade, o emagrecimento pode acontecer da maneira mais saudável possível.

Os processos de emagrecimento, contudo, podem trazer consequências estéticas difíceis de serem eliminadas – como é o caso da flacidez, condição muito comum frente a bruscas mudanças de peso.

Ela surge porque a pele e os músculos perdem a tensão com a degradação das fibras de colágeno e elastina, responsáveis por tonificar e dar firmeza ao corpo. Por esse motivo, é comum sentir a pele mais fina e envelhecida após o emagrecimento.

Grosso modo, quando se ganha peso, nossa pele sofre distensões causadas pelo aumento do volume de tecido adiposo sob a pele. Quando este volume é perdido, as fibras elásticas e colágenas que dão suporte à pele perdem sua capacidade de retração e então surge o aspecto flácido.

Essa condição pode afetar todo o corpo, mas algumas áreas são mais suscetíveis aos seus efeitos, como é o caso da pele dos braços, coxas, glúteos, abdômen e rosto. Como já comentei em outras ocasiões, a flacidez pode ser de duas naturezas, tissular ou muscular. Enquanto na primeira o tecido cutâneo é o mais afetado, na flacidez muscular o alvo é a musculatura subcutânea.

Geralmente ambas aparecem associadas e podem advir de outros fatores além do emagrecimento, como a predisposição genética, a exposição solar excessiva, o sedentarismo e a má alimentação.

Os procedimentos médicos mais indicados para esta condição são os tratamentos com bioestimuladores e a radiofrequência.

Um dos biostimuladores utilizado é o ácido polilático, conhecido comercialmente como Sculptra®. Quando injetada, a substância estimula a produção de colágeno ao causar um leve processo inflamatório.

Já a radiofrequência é realizada por meio de um aparelho que emite ondas de calor, aumentando a temperatura das camadas mais profundas da pele e, assim, estimulando a produção de colágeno e a contração das fibras já existentes.

Independente da natureza do tratamento, as indicações devem sempre partir do olhar especializado. Além disso, prevenir é sempre melhor que remediar: uma alimentação balanceada (à base de verduras, frutas e legumes), a ingestão de água adequada e os exercícios físicos são seus grandes aliados no combate à flacidez.