Na última semana, falamos sobre um dos maiores incômodos estéticos das mulheres: a celulite. Hoje, também falaremos sobre uma condição que afeta boa parte do gênero e também tem se colocado como um incômodo constante. Estamos falando das tão temidas estrias!
O conceito de “estria” é relativamente simples: trata-se de uma atrofia tegumentar adquirida que surge quando as fibras elásticas e colágenas (responsáveis pela firmeza da pele) se rompem e formam “cicatrizes”, que podem ser discretas ou exuberantes. Elas podem adquirir uma coloração rosada ou mesmo da cor da pele, e podem ser fundas ou elevadas. Nas fases tardias, quando já se encontram permanentes, elas são brancas e possuem espessura e largura variáveis.
As estrias podem surgir em qualquer parte do corpo, mas são mais frequentes nas nádegas, coxas, abdome e costas. As causas exatas de seu aparecimento ainda são desconhecidas, mas, de maneira geral, elas podem ser observadas após a distensão excessiva ou abrupta da pele. Exemplos de situações que representam o rompimento das fibras elásticas são o crescimento rápido durante a puberdade, aumento excessivo dos músculos por exercícios físicos exagerados, colocação de expansores sob a pele ou próteses, gravidez, obesidade, uso prolongado de corticosteroides tópicos, orais ou injetáveis e até mesmo a anorexia nervosa.
O tratamento das estrias trabalha com a “redução de danos”, já que eliminá-las quando se encontram nos estágios tardios é um trabalho muito mais difícil. O ideal é que a aplicação das terapias se dê ainda nas fases iniciais, quando as estrias estão recentes e rosadas. Os tratamentos podem ser aplicados de maneira combinada ou isolada, a depender do diagnóstico médico e das condições particulares de cada paciente. Os principais procedimentos utilizados no tratamento das estrias são o peeling químico, o microagulhamento, intradermoterapia e o laser CO2.
O peeling químico é um procedimento estético em que são usados ácidos que levarão a uma descamação e renovação das células da pele. Já o microagulhamento é responsável por estimular a produção de colágeno utilizando microagulhas, melhorando a textura da pele. A intradermoterapia consiste na aplicação de uma combinação de substâncias (mesclas) que tem como objetivo diminuir a flacidez, melhorando a nutrição da região afetada. O laser CO2 também é um procedimento estimulador, que utiliza feixes de luz para gerar calor e lesar as células da pele – provocando descamação, renovação celular e estimulando a produção de colágeno. Consulte um especialista!